O ano de 2025 tem se mostrado um período de grandes desafios e, ao mesmo tempo, de notáveis oportunidades para a economia brasileira e, em particular, para o setor plástico. Como empresário e gestor de empresas que atuam no coração desta indústria, tenho observado com atenção as movimentações do cenário macroeconômico global e seus reflexos em nosso mercado. A conjuntura atual exige de nós, líderes empresariais, uma capacidade ímpar de adaptação, resiliência e visão estratégica para navegar em águas que, se por um lado são turbulentas, por outro revelam novos horizontes.
O Brasil, segundo projeções do Banco Mundial, deve apresentar um crescimento de 2,4% em 2025, um desempenho superior à média da América Latina. Essa é uma notícia que nos traz um otimismo cauteloso. Demonstra a força de nossa economia, mas não podemos ignorar os desafios que acompanham esse crescimento. A inflação, embora com projeções de redução para 4,8% ao final do ano, ainda se mantém acima do teto da meta, o que exige do Banco Central a manutenção de uma política monetária restritiva, com a taxa Selic em patamares elevados. Esse cenário impacta diretamente o custo do crédito e, consequentemente, os investimentos produtivos em nosso setor.
No âmbito internacional, a desaceleração da economia global e a queda nos preços das commodities, que são a base de nossa pauta de exportação, acendem um sinal de alerta. As recentes tensões comerciais e a imposição de tarifas por parte de importantes parceiros comerciais, como os Estados Unidos, adicionam uma camada extra de complexidade ao nosso comércio exterior. Embora o impacto agregado na economia brasileira tenha sido, até o momento, mais modesto do que o esperado, setores específicos sentem os efeitos de forma mais aguda. Para a indústria do plástico, esse cenário apresenta tanto desafios quanto oportunidades estratégicas. A necessidade de diversificação de fornecedores e a busca por maior segurança no abastecimento de insumos abrem espaço para que distribuidores brasileiros consolidem sua posição no mercado nacional, oferecendo soluções mais próximas e ágeis aos transformadores. Ao mesmo tempo, a exportação de produtos de maior valor agregado continua sendo uma frente importante de crescimento.
Diante desse quadro, o setor plástico brasileiro tem demonstrado uma notável capacidade de superação. A indústria da reciclagem, por exemplo, após um período de retração, voltou a crescer em 2024, movimentando R$ 4 bilhões e gerando 20.043 empregos diretos. A produção de resina plástica reciclada pós-consumo (PCR) alcançou 1,012 milhão de toneladas [1]. Esses números não apenas refletem a crescente demanda por soluções sustentáveis, mas também a resiliência e a capacidade de inovação de nossas empresas.
Na activas, temos vivenciado essa realidade de perto. Com 35 anos de história na distribuição de resinas termoplásticas, aprendemos que em momentos de incerteza, o maior diferencial competitivo reside nas pessoas. Nossa equipe, composta por profissionais experientes e especializados, tem sido fundamental para oferecer aos nossos clientes não apenas um amplo portfólio de produtos, mas também soluções personalizadas e um atendimento próximo, que entende as suas dores e os ajuda a navegar neste cenário complexo. É essa parceria que nos permite transformar desafios em oportunidades, e é com essa filosofia que continuaremos a trabalhar pelo fortalecimento e crescimento de toda a cadeia do plástico no Brasil.
O futuro próximo exigirá de nós, empresários do setor, uma atenção redobrada às tendências globais, um compromisso contínuo com a inovação e a sustentabilidade, e uma gestão financeira austera e eficiente. Acredito que, com união, trabalho e uma visão estratégica de longo prazo, seremos capazes de superar os desafios e ajudar a consolidar o protagonismo da indústria plástica brasileira no cenário nacional e internacional.
Fonte:
[1] ABIPLAST. RECICLAGEM DE PLÁSTICOS NO BRASIL RECUPERA-SE EM 2024 E ÍNDICE PARA EMBALAGENS ATINGE 24,4%. Link: https://www.abiplast.org.br/noticias/reciclagem-de-plasticos-no-brasil-recupera-se-em-2024-e-indice-para-embalagens-atinge-244/.
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